terça-feira, 17 de novembro de 2015

CARTA AO PREFEITO DE CABO FRIO - Do cidadão na luta por direito ao direito de luta do cidadão

 Do cidadão na luta por direito ao direito de luta do cidadão

Quando um cidadão luta por um direito, é porque este lhe foi negado. Simples assim.


A inversão de valores neste país, que dizem democrático, é tão grande quanto o descaramento dos que, à frente dos órgãos decisórios, o transformam na mais infame das autocracias. Em nosso município não está sendo diferente. Raríssimos são os que não refletem a imagem do macro sistema. 

Pode parecer frase pronta, um simples jargão ou, até mesmo, uma pérola extraída do limbo do senso comum, mas estão nos fazendo acreditar que o caos, aqui em nossa cidade, é realmente a ausência de organização. É o colapso urbano. 

OPINIÃO | "O meu sindicato me representa e é meu intermediário", declara professor da rede pública de Cabo Frio

Mesmo sendo cidadão cabofriense, educador há 25 anos e, assim, com muito orgulho, tendo participado da formação escolar/acadêmica de muitos que hoje são colegas e tendo assumido no início deste ano a função de Gestor Escolar, democraticamente eleito pela comunidade escolar num pleito acirradíssimo, não posso me calar, em nome desse histórico, dessa metade de minha vida dedicada a essa cidade e permitir que o prefeito fale dos diretores (grupo a que pertenço hoje e por mais dois anos) como se fôssemos debiloides, mancomunados com ele como aqueles que foram "indicados" e que, por isso, como pensa o senhor prefeito, lhe deve obediência cega, surda e muda. 

Não sou desorganizado, senhor prefeito, sou "orgânico". Não sou isolado no mundo, não estou sozinho, pertenço a uma categoria e esta me representa com muito orgulho. O meu sindicato me representa e é meu intermediário. 

Ah, prefeito, também sou moleque e idiota como todos os meus companheiros de luta e não sou "iluminado" por estar diretor, antes disso, sou educador.

FRANCISCO CARLOS DE MATTOS, professor da rede pública de Cabo Frio. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

CARTA ABERTA A POPULAÇÃO CABOFRIENSE (de um professor da rede pública municipal publicada nas redes sociais).


Cabo Frio, 09 de novembro de 2015
Prezados (as),

Sou professor contratado do Município de Cabo Frio e afirmo a você sem medo de errar: Você não sabe o que está acontecendo com a Educação de nossa cidade! Você é pai de aluno, cidadão cabofriense, ou seja quem for, me de 5 minutos da sua atenção.

Antes de mais nada, não estou aqui para denegrir a imagem de ninguém. Estou desabafando e escrevendo palavras que a maioria dos meus semelhantes gostaria de externar mais não pode. Sim, não pode. São experiências. Tire suas próprias conclusões.
Eis meu desabafo...

Você já trabalhou de graça? Seu salário veio com erro de 900,00; 500,00 ; 200,00 reais? Por meses consecutivos? Pois é... Acontece com uma freqüência incrível. Comigo já aconteceram 8 vezes. Como resolve isso? Vá ao RH! Ok, irei. – “Desculpe senhor, você terá que ir ao RH da sua secretária”, _ “Professor, a culta é da sua diretora que não nos enviou a folha de ponto corretamente.” – “Eu enviei sim!!! Olha aqui a prova...” – “Professor, somente mês que vem vira a diferença”. A era pra eu receber 780,00 reais que me restavam, recebi 530,00... quanto maior o salário, maior o desconto em folha...

Na Secretaria de Educação é assim: Se vai pra lá, é bom levar um livro. Quem já perdeu um dia lá levanta a mão!!! Certa vez, estava eu esperando para ir ao RH (meu pagamento veio errado por sinal), 8 mulheres muito bem vestidas saíram de la entraram numa van da SEME, todas funcionárias, todas passaram por cerca de quinze professores aguardando na fila, nem um olhar, nem um bom dia, nem um aceno com a cabeça... Educação...

Além de dar aula, fazemos relatório, entregamos documentos, atendemos pais, fazemos cursos obrigatórios, trabalhamos as vezes 11 a 12 horas num dia... Mas acredite, esse é o menor dos problemas. Não posso questionar, se não for compreendido, sou “devolvido”. Não posso expor minha opinião, alguém pode ir falar que estou sendo contra o governo que me empregou, ai posso ser demitido. Não posso discordar, muito menos curtir uma postagem no facebook de alguém que falou a verdade porém contra o governo, posso perder meu contrato. Aderir uma paralisação do sindicato, não seja louco, no outro dia você estará na rua. E engolindo sapo nós caminhamos... Isso me lembra algo, ditadura!

Posso rasgar o verbo? Não venha dizer que os professores são fundamentais e que a educação é primordial. Vocês não se importam conosco. Dignidade, ok, vou me segurar pra não escrever besteira. “Todos pela Educação” era o lema. Não precisava ser todos, somente nossa Secretaria. Somente nossa secretária ( que nesse mês disse: “Quer transparência, vá a justiça” numa reunião com professores). Somente nosso prefeito.
Estamos cansados. Estamos endividados. Estamos desmotivados. Estamos pedindo socorro.

Ass: Não tenho nome, preciso do meu emprego.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Quadrinho didático desconstrói falácia da 'meritocracia'

Meritocracia? De forma quase didática, um ilustrador
australiano resumiu bem como a ideia de que as pessoas
têm as mesmas oportunidades não é verdadeira.


É muito comum no Brasil, principalmente depois da ascensão de parte da população com
os programas de transferência de renda do governo, algumas pessoas recorrerem ao
conceito de  "meritocracia”.

Essa ideia é, normalmente, utilizada para criticar as medidas sociais usando a justificati-
va de que todos têm as mesmas oportunidades ebque o mérito verdadeiro – o sucesso
profissional,  por exemplo – depende unica e exclusivamente do esforço individual.

De modo simples e quase didático, o ilustrador australiano Toby Morris consegue des- 
construir esse conceito. Por meio de duas histórias distintas, em um quadrinho intitula-
do "On a Plate” [em português, De Bandeja], Morris resume bem a condição a que muitos
estão submetidos e expõe os privilégios que os defensores da meritocracia carregam
consigo e não enxergam.



Confira a versão com a tradução livre feita pelo Catavento.






Fonte: Revista Forum

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Inscrições abertas para Cursos Técnico da Escola Municipal Politécnica Antônio Luiz Pedrosa (Araruama) no ano de 2016


Como Inscrições PARA O Concurso de Seleção estao Abertas!
Como Inscrições parágrafo um Realização da prova de Seleção Serao realizadas na Secretaria da Escola Politécnica Municipal Antônio Luiz Pedrosa:

Locais: Centro Empresarial Delfim Carvalho - Av. Brasil nº 10 - 3º andar - Centro - Araruama - RJ
Período: 01 a 30 de outubro de 2015
Horário:  das 8h às 21h, de Segunda à sexta-feira
Para inscrever-se na Prova de Seleção, o Candidato must:
a) ter Concluído o Ensino Médio OU Estar Cursando O Último ano, Cursos parágrafo OS subsequentes (pós-médio);
b) Estar Cursando Segunda OU Terceira série do Ensino Médio em regular Outra Unidade Escolar parágrafo OS Cursos concomitantes;
c) Dirigir-se à Secretaria da Escola Politécnica Para efetivar a Inscrição, Apresentando OS seguintes Documentos:
- Original e Cópia do RG UO CNH;
- Originais e copia fazer CPF;
- Originais e copia fazer comprovante de Residência Atualizado;
d) responsabilizar-se Pelas INFORMAÇÕES prestadas no ato da Inscrição.
Nenhum ato da Inscrição, o Candidato must Efetuar a Doação, se Possível para,  de 01  (um) quilograma de alimento perecível NÃO  Que Será doado uma Instituição Filantrópica Uma fazer município de Araruama.
Pará Maiores INFORMAÇÕES, leia o  Edital  do Concurso de Seleção 2016!

http://www.politecararuama.com.br/v2/wp-content/uploads/2015/10/Edital_Selecao_Escola_Politecnica_2016.pdf


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

CONCORRENCIA DO LIXO: Enquanto Cabo Frio esconde o Edital, São Pedro da Aldeia disponibiliza em seu site.

Enquanto a Prefeitura de Cabo Frio dificulta as empresas para pegar o Edital da Concorrência do Lixo, a Prefeitura de São Pedro da Aldeia disponibiliza em seu site as informações para retirada do Edital.
E a concorrência é no mesmo dia 28/09/2015.

Lamentável o governo da "dignidade" de Cabo Frio agir desse jeito. !!!


Vejam acima o questionamento de uma empresa sobre a dificuldade de se retirar o edital em Cabo Frio. 

E comparem e vejam abaixo o link da Prefeitura de São Pedro da Aldeia com as informações para retirada do edital (http://pmspa.rj.gov.br/pdf/concorrencia-publica-n%C2%BA-02-2015.pdf).




sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Mujica mostra que a esquerda no Brasil é forte e jovem!

"Fim da esquerda? Não. Só o começo. Sucesso de Mujica na UERJ é a prova", escreveu o blogueiro Miguel do Rosário, do Cafezinho, sobre o sucesso do ex-presidente do Uruguai na concha acústica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) na noite nesta quinta-feira, onde Pepe Mujica foi homenageado; segundo a assessoria da universidade, ele foi aclamado por cerca de cinco mil pessoas

Rio 247 - O ex-presidente uruguaio foi aclamado na noite desta quinta-feira 27 por cerca de cinco mil pessoas na concha acústica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. "Fim da esquerda? Não. Só o começo. Sucesso de Mujica na UERJ é a prova", postou, no Facebook, o blogueiro Miguel do Rosário, do Cafezinho. Mujica veio ao Brasil para ser homenageado. Em seu discurso, defendeu a democracia e a descriminalização das drogas.
Leia mais na reportagem da Agência Brasil:
Temos que lutar para melhorar a democracia, não para sepultá-la, diz Mujica
Vladirmir Platonow - O ex-presidente do Uruguai e atual senador José Pepe Mujica defendeu o aperfeiçoamento da democracia e repudiou golpes de Estado no continente. Ele foi aclamado por cerca de 5 mil pessoas, durante palestra na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na noite de hoje (27). Estimativa do número de presentes é da assessoria da universidade.
Aos 80 anos de idade, o político uruguaio foi intensamente festejado pela plateia, majoritariamente formada por jovens, que ouviam entre momentos de completo silêncio ou de palmas entusiasmadas ao discurso de Mujica, marcadamente contra o materialismo capitalista e a favor da solidariedade humana. Ao ouvir dos presentes gritos de "não vai ter golpe", o político uruguaio fez uma acalorada defesa da democracia.
"Tenho dificuldade para entender, no momento, o que se passa aqui, porque não me corresponde. Porém, se tenho que ser claro, aventura com o uniforme dos milicos, por favor! Golpe de Estado, por favor! Este filme já vimos muitas vezes na América Latina. Esta democracia não é perfeita, porque nós não somos perfeitos. Mas temos que defendê-la para melhorá-la, não para sepultá-la", disse Mujica, e, mais uma vez, ouviu a plateia gritar: "Não vai ter golpe".
A palestra, inicialmente programada para ocorrer no Teatro da Uerj, foi feita no anfiteatro, ao ar livre, com a colocação de telões em outros espaços do campi, para comportar todo o público. Mujica ressaltou a importância de os jovens seguirem com a luta política e defendeu a necessidade de serem solidários uns com os outros.
"Meus queridos, ninguém é melhor do que ninguém. Tenho que agradecer a sua juventude pelas recordações de tantos e tantos estudantes que foram caindo pelos caminhos de nossa América Latina. Vocês têm que seguir levantando a bandeira. Na vida, temos que defender a liberdade. E ela não se vende, se conquista. Fazendo algo pelos outros. Isto se chama solidariedade. E sem solidariedade não há civilização", destacou.
Um dos assuntos abordados pelo público, que pôde fazer perguntas ao ex-presidente, foi a questão da liberação do consumo de maconha no Uruguai, com base em lei aprovada no seu governo. Mujica fez questão de frisar que nenhum vício é bom, "exceto o amor", e explicou porque decidiu tomar tal atitude em seu país.
"Se queremos mudar algo, não podemos fazer do mesmo. No meu país, tomamos uma decisão. Como não podemos vencer o narcotráfico, pois de cada três presos, um é relacionado às drogas, ou por tráfico ou por delito que cometeu para conseguir dinheiro para comprar a droga, decidimos arrebatar o mercado. Isto não é legalização. É regulação", disse.
"Nós não cremos que nenhum vício seja bom, salvo o do amor, todos os demais são ruins. Mas se o vício vai dominar uma pessoa, temos tempo de atendê-la, porque a temos identificada e conhecida. Se a deixo no mundo clandestino, ela vai seguir se aprofundando no vício," acrescentou.
A vinda de Mujica ao Brasil foi patrocinada pela Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul (Federasur), que o homenageou em evento na manhã de hoje na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio, onde discursou para cerca de 400 pessoas. Mujica foi presidente do Uruguai entre 2010 e 2015. Militante do grupo de esquerda Tupamaro, ele foi preso político por 14 anos.
 fonte: www.brasil247.com

sábado, 22 de agosto de 2015

Dica de Conhecimento: ESTATUTO DAS CIDADES.

O que é?

O Estatuto da Cidade é a lei federal que regulamentou o Capítulo da Política Urbana da Constituição
Federal. A lei estabelece princípios e diretrizes que orientam a aplicação de um conjunto de
instrumentos de planejamento urbano. O principal instrumento é o plano diretor que orienta o
desenvolvimento urbano das cidades e estabelece os parâmetros para que a propriedade urbana
cumpra sua função social.

Para que serve?

Os princípios e diretrizes do Estatuto da Cidade orientam a política urbana municipal, devendo ser
utilizado como guia dos municípios no seu planejamento e gestão. Os instrumentos devem ser
utilizados como uma caixa de ferramentas que, de acordo com a situação local, podem ser
combinados com fins a orientar o desenvolvimento urbano.
Fonte
Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Especialista defende a criação de um serviço geológico nas cidades


Shutterstock
Geologia e as cidades 
Há já uma quantidade razoável de artigos e livros técnicos dedicados a ressaltar as diretas relações entre as cidades e o meio físico geológico em que se instalam e o qual modificam. Alguns geólogos inclusive sugerem uma Geologia Urbana como um campo próprio de aplicação dos conhecimentos geológicos aplicados. Entendamos, por princípio, o meio físico geológico como o conjunto maior de fatores geológicos propriamente ditos, geomorfológicos, hidrológicos e pedológicos, consideradas todas suas características físicas e seus processos dinâmicos pretéritos e atuais. 
De fato, as cidades constituem a mais radical intervenção modificadora do homem no meio físico natural, compondo um novo e particular ambiente, total e inexoravelmente diverso do ambiente natural então imperante no território virgem. Nessa condição abrigam hoje como moradores e usuários perto de 80% da população mundial. Essa grande intervenção antrópica impõe um conjunto de severas solicitações ao meio físico geológico: eliminação da vegetação natural, desequilíbrios geotécnicos impostos por escavações, cortes, aterros e obras subterrâneas, sobrecargas/fundações concentradas e difusas, impermeabilização com aumento do escoamento superficial e redução da infiltração de águas pluviais, completa subversão do sistema drenagem superficial, exposição de solos à erosão, disposição de resíduos inertes, não inertes e perigosos, lançamento de efluentes industriais tóxicos, alterações climáticas locais, etc. Por outro lado, requer desse mesmo meio físico geológico uma série de insumos: disponibilidade de áreas para crescimento urbano, agregados para construção civil - areia, argila, brita, materiais para aterramentos, água superficial e subterrânea, terras para produção agrícola horti-fruti, áreas para lazer e funções ambientais, áreas para disposição de resíduos etc. 
Entretanto, em que pese o amplo conhecimento já produzido a respeito do tema e as ferramentas técnicas disponibilizadas para sua correta gestão, como também os insistentes alertas dirigidos pelos geólogos e geotécnicos às autoridades públicas e privadas com mais clara atuação urbana, as cidades brasileiras insistem em desconsiderar quase por completo suas relações com o meio físico geológico, colhendo com isso enormes problemas, quando não verdadeiras tragédias: enchentes, deslizamentos, danos estruturais em edificações por abatimento de terrenos, perda de mananciais de águas superficiais e subterrâneas por poluição de solos e águas ou alterações hidrogeológicas, degradação precoce de infraestrutura urbana, deterioração de condições ambientais, acidentes em obras civis, direcionamento dos vetores de crescimento urbano para áreas menos apropriadas para tanto etc. 
Todos esses problemas determinam altíssimos custos financeiros e patrimoniais para a administração pública e para os negócios privados, com deterioração da qualidade de vida da população e de sua segurança social e, não raramente, com a estúpida perda de vidas humanas.
É assim inaceitável hoje a continuidade do descaso das autoridades públicas dos três poderes com os cuidados que as cidades brasileiras devem ter com suas características geológicas, o que sugere, diante da gravidade dos problemas provocados, que o fato seja considerado comocrime de responsabilidade. Para o bom início da solução dessa grave falha as prefeituras de cidades médias e grandes deveriam manter em sua estrutura funcional núcleos técnicos, aos moldes de um Serviço Geológico, encarregados de estudar, planejar, orientar e monitorar toda a sorte de questões urbanas associadas ao meio físico geológico. Para as cidades de pequeno porte, esses conhecimentos deveriam ser obrigatoriamente oferecidos pelo Estado ou pela União.
Álvaro Rodrigues dos Santos é geólogo formado pela Universidade de São Paulo; ex-diretor de Planejamento e Gestão do IPT; autor dos livros "Geologia de Engenharia: Conceitos, Método e Prática", "A Grande Barreira da Serra do Mar", "Cubatão" e "Diálogos Geológicos" e "Enchentes e Deslizamentos: Causas e Soluções", "Manual Básico para Elaboração e Uso da Carta Geotécnica", consultor em Geologia de Engenharia, Geotecnia e Meio Ambiente
Fonte:http://infraestruturaurbana.pini.com.br/

terça-feira, 18 de agosto de 2015

VEREADOR DE CABO FRIO É FUNCIONÁRIO PÚBLICO DE ITABORAÍ, ARARUAMA E SÃO PEDRO

Em Entrevista ao jornal FOLHA DOS LAGOS (edição de sábado e domingo, 15 e 16 de agosto de 2015, página 03), o vereador cabofriense Taylor Jasmim Jr (PRB) que é líder do Governo do Prefeito Alair Correa disse "SOU FUNCIONÁRIO DE ITABORAÍ, ARARUAMA, SÃO PEDRO. OS SALÁRIOS SAÍRAM DEPOIS DO QUE SAIU AQUI ..."
Para quem não sabe, o ilustre vereador é médico.
MAS UMA PERGUNTA:
COMO O VEREADOR PODE SER FUNCIONÁRIO PÚBLICO EM 03 CIDADES DIFERENTES SE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL PERMITE APENAS ACÚMULO DE 02 CARGOS PÚBLICOS ?
A Acumulação de Cargos está prevista no inciso XVI do art. 37 da Constituição Federal é permitida nas hipóteses abaixo, desde que as cargas horárias sejam compatíveis:
a) dois cargos de professor;
b) um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
E AINDA É VEREADOR DE CABO FRIO !!!
ONIPRESENTE EM 04 CIDADES !!!

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Dia 11 de Agosto - Parabéns aos Estudantes !!!


Aos jovens estudantes e 

aos eternos estudantes,

Parabéns pelo seu

 Dia 11 de Agosto !!!






Demanda Demográfica por Moradias


O que é?
Demanda demográfica por moradias é necessidade de novas moradias resultante de
eventos demográficos, ou seja, é resultado do crescimento populacional e de alterações
nos tamanhos e tipos de arranjos familiares. A demanda demográfica futura por moradias
é sempre realizada pela sociedade, independente da disponibilidade de arquitetos,
engenheiros, financiamentos bancários ou subsídios públicos: novos domicílios serão
sempre formados quando os indivíduos alcançam certo estágio do ciclo de vida.
Para que serve?
Prever a Demanda Demográfica por Moradias no Brasil
Fonte
Secretaria Nacional de Habitação

terça-feira, 30 de junho de 2015

Esquerda brasileira se une contra o conservadorismo

O Grupo Brasil fará sua primeira reunião no dia 25 de julho na capital paulista; coalizão irá defender conquistas sociais e dar força e unidade popular aos partidos de esquerda
Dirigentes do PT, PSOL e PCdoB, representantes do Movimento Sem Terra (MST) e das centrais sindicais criaram, no último sábado (27), em São Paulo (SP), o Grupo Brasil. Em articulação desde o fim do ano passado, nova frente pretende fortalecer os partidos de esquerda no País.
Para o secretário Nacional de Comunicação do PT, José Américo Dias, essa “aglutinação de forças” torna o Grupo Brasil uma iniciativa importante para a história do Brasil. “A ideia é fazer defesa de teses em comum e lutar pelo o que une os partidos”, diz.
Segundo o petista, a frente irá proteger também as conquistas sociais importantes e algumas bandeiras que são comuns a todos. No entanto, o secretário afirma que não há qualquer viés eleitoral ou partidário no Grupo Brasil.
Constituída para defender as conquistas sociais e dar força e unidade popular aos partidos de esquerda, a frente marcou sua primeira reunião para o dia 25 de julho, também na capital paulista. A política econômica será tema do primeira debate, que tratará também sobre os setores críticos da economia. Serão elaboradas também no encontro as diretrizes do grupo.
A iniciativa partiu de movimentos sociais e sindicatos e revela a preocupação das forças sociais e dos partidos, que mesmo com posições políticas diferentes, se uniram em torno da ideia de defesa de conquistas sociais, reformas sócias e defesa da democracia.
“Há uma escalada conservadora na política brasileira e uma ameaça por parte da direita às conquistas sociais e políticas importantes, por isso precisamos defender os pontos de vistas comuns, o direito de livre expressão sexual, direito das minorias e acabar com os ataques racistas”, afirma José Américo Dias.
A primeira conferência nacional da frente de coalizão de esquerda está marcada os dias 5 e 6 de setembro, com a presença esperada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Por Danielle Cambraia, da Agência de Notícias

terça-feira, 14 de abril de 2015

quinta-feira, 9 de abril de 2015

R$4,6 milhões é o preço do PL 4.330 (Projeto da Terceirização) ?


A direita, que tanto denuncia o suposto aparelhamento do Estado por parte do PT, quer acabar com os concursos públicos e só utilizar trabalho terceirizado.

Luiz Macedo/ Câmara dos Deputados
Liderados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a quem o experiente jornalista político Jânio de Freitas descreveu como “cria de Paulo César Farias”, nossos deputados aprovaram por 324 votos favoráveis e 137 discordantes o texto base do Projeto de Lei 4.330/04, que regulamenta e amplia a possibilidade de terceirizações nas empresas.
 
Polêmico, o PL extingue a diferenciação entre atividade-meio e atividade-fim – o que abre precedente para a possibilidade de terceirizações ilimitadas e empresas sem empregados – estabelece que a responsabilidade da empresa contratante é subsidiária em relação a prestadora do serviço, e permite até mesmo a terceirização de cargos do serviço público, excetuando somente os setores de regulamentação e fiscalização. Trata-se do maior retrocesso aos trabalhadores desde a ditadura militar.
 
A retórica dos partidários do projeto de que é preciso especializar o mercado de trabalho e dar garantias aos mais de 12 milhões de terceirizados no país não resiste a análise dos dados. O texto prevê que no caso de calote patronal o trabalhador somente poderá recorrer a “empresa mãe” após esgotadas as possibilidades de receber da que o contratou, a dita responsabilidade subsidiária. Além do mais, no Brasil os terceirizados recebem em média 24,7% menos que os diretamente contratados, possuem jornada semanal 3 horas e meia maior e são os que mais sofrem acidentes de trabalho, o que derruba por terra a tese da especialização. A precarização dos terceirizados é tão evidente que entre os 10 maiores resgates de trabalhadores em condição análoga a escravidão realizados entre 2010 e 2013, em nada menos que 90% dos casos as vítimas eram terceirizadas.
 
A Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) tem verdadeiro horror a proposta. Em campanha de denúncia e combate ao projeto, o presidente da associação e juiz titular da 20ª Vara Trabalhista de Porto Alegre sustenta que a lei tem potencial de reduzir a participação do fator trabalho na renda dos atuais 34 a 37% para algo entre 25 a 30%, e diz que os efeitos seriam “catastróficos”.
 
Se tudo isso ainda não fosse suficiente, temos ainda escandalosa inconstitucionalidade no PL. O artigo 37 inciso II da Constituição Federal prevê que:
 
“a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”.
 
Serão nossos parlamentares tão ignorantes, ou prepotentes, a ponto de afrontar a constituição munidos de um simples Projeto de Lei?
 
O mais intrigante desse quadro é o fato da direita tanto denunciar o suposto aparelhamento do Estado por parte do PT e ainda assim defender a terceirização dos cargos das empresas públicas e sociedades de economia mista, o que justamente as transformará em mero cabide eleitoral. É o velho patrimonialismo da elite de volta a ofensiva.
 
Os verdadeiros interessados no PL 4.330/04
 
Na terça-feira (7) o PL foi pautado pelo presidente da Câmara e como não poderia ser diferente, diversos atos de repúdio ocorreram em 17 estados e no Distrito Federal. Em frente ao congresso juntaram-se cerca de 4 mil manifestantes (segundo a CUT, a PM estima 2,5 mil) no intuito de pressionar os parlamentares.
 
Diante da pressão, o altivo Eduardo Cunha tomou uma medida inusitada que escancara a quem ele serve com o PL 4.330. Os sindicalistas da CUT e CTB foram proibidos de adentrar a chamada “casa do povo”, enquanto representantes de entidades empresariais, principalmente da indústria, assistiam a plenária tranquilamente. A atitude foi tão absurda que em liminar que suspende a autoritária decisão o ministro do STF Marco Aurélio Mello considerou “inimaginável” o acontecido.
 
Os favoráveis a terceirização generalizada arrotam termos como eficiência e especialização mas pesquisa da própria Confederação Nacional da Indústria demonstra o óbvio, quando perguntados sobre a terceirização, 91% dos industriais a consideram em primeiro lugar uma boa alternativa para a redução dos custos.
 
Por fim chegamos ao que motivou a headline do artigo, o pequeno grande segredo do maior entusiasta do projeto. Em 2014 o atual presidente da Câmara Eduardo Cunha declarou arrecadação da ordem de 6,8 milhões em doações para a campanha. Desse montante, 4,6 milhões vieram principalmente da indústria de bebidas, mineradoras, bancos e da Telemont, interessadíssimos no assunto. Será esse o preço pago pela aprovação do PL 4.330? Ou as empresas acreditam no “compromisso com o bem público” de seus patrocinados?

Fonte: cartamaior.com.br

domingo, 22 de março de 2015

ASAERLA e CREA-RJ impende implosão de aqueduto em Arraial

Presidente da ASAERLA - Associação de Arq e Eng da Região dos LagosEng Luciano Silveira e Conselheiro do CREA-RJ, representante da ASAERLA, Eng Andre Lisandro falando sobre os riscos da falta de documentação de uma empresa sem registro no CREA que Prefeitura de Arraial do Cabo contratou para realizar a implosão aqueduto.

http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/rjintertv-2edicao/videos/t/edicoes/v/proximidade-com-posto-de-gasolina-e-mais-um-fator-contra-implosao-de-aqueduto-em-sao-pedro/4053123/

Apos Açao ASAERLA - Associaçao dos Arquitetos e Engenheiros da Regiao dos Lagos com denuncia ao CREA/RJ, Prefeitura de Arraial suspende implosao do aqueduto porque a empresa contratada nao tinha registro no orgao classe.
So um esclarecimento, como a empresa contratada venceu a licitaçao sem registro no Crea ? (Lei das Licitacoes 8666/93, art 30, inciso I)

http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/rjintertv-1edicao/videos/t/edicoes/v/implosao-de-aqueduto-em-arraial-rj-e-adiada-apos-crea-notificar-empresa/4052312/?fb_ref=Default

terça-feira, 17 de março de 2015

III Simpósio Nacional de Gerenciamento de Cidades


Associação Amigos da Natureza da Alta Paulista convida estudantes, pesquisadores, professores e profissionais da área arquitetura e urbanismo, engenharia, geografia, direito, administração e áreas afins, a contribuírem com trabalhos e reflexões no III Simpósio Nacional de Gerenciamento de Cidades e o II Encontro Técnico e Científico para Construção de Cidades Verdes que se realizará entre os dias 23 e 24 de julho de 2015, nas dependências da UNESP – Campus de Tupã, São Paulo.

Período: de 23 a 24 de Julho de 2015

Local: Câmpus de Tupã, UNESP

Maiores informações: www.amigosdanatureza.org.br

segunda-feira, 9 de março de 2015

O panelaço da barriga cheia e do ódio

por Juca Kfouri

 
Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado. 
Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci. 
 O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção. 
 Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade. 
 Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca. 
 Como eu sou. 
 Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga. 
 Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:
“Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres. 
O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar. 
Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente. 
Não é preocupação ou medo. É ódio. 
Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou. 
Continuou defendendo os pobres contra os ricos. 
O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres. 
Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força. 
Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita. 
Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho. 
E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.”
Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país. 
“Santa hipocrisia”, disse ele. “Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”.
Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.
Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca” em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.
Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: “Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha”.
Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.
Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.
Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.
E sem corrupção, é claro!
fonte: uol.com.br